Nivel de evidencia: II-3

RESUMEN

Antecedentes: la incidencia de embarazos múltiples se ha incrementado en el último decenio y, con ello, la estancia hospitalaria y la morbilidad y mortalidad perinatal.

Objetivo: conocer la tasa de mortalidad perinatal de embarazos múltiples atendidos en un hospital regional.

Material y método: estudio retrospectivo efectuado a partir de los registros de defunciones hospitalarias ocurridas de enero 2002 a diciembre de 2007 en el Hospital Regional de Especialidades Núm. 23 del IMSS, en Monterrey, Nuevo León, México.

Resultados: en el periodo de estudio (seis años) ocurrieron 122,822 nacimientos y se registraron 95 embarazos múltiples (0.77/1,000 nacimientos): 81 (85%) de trillizos, 11 (11%) de cuatrillizos, dos de quintillizos y uno de sextillizos, con un total de 303 recién nacidos. El 26% (25/95) de los embarazos múltiples tuvo una o más defunciones. La tasa de mortalidad perinatal fue de 165/1,000 nacimientos (50/303) comparada con la de los embarazos con feto único: en el mismo periodo 14.5/1,000 nacimientos (p < 0.0001). El 20.9% (17/81) de los embarazos triples y 54.5% (6/11) de los cuádruples tuvo una o más defunciones (p < 0.02), con una tasa de mortalidad perinatal de 131/1,000 nacimientos (32/243) y 295/1,000 nacimientos (13/44) (p < 0.006), respectivamente. Sólo 2/10 (20%) de los recién nacidos de dos embarazos de quintillizos fallecieron y 3/6 (50%) de un embarazo de sextillizos. No hubo diferencia en la proporción de sexos, pero sí en el peso promedio de los recién nacidos: el peso de los trillizos vivos vs muertos fue de 1,659 g vs 713 g (p < 0.0001) y en los cuatrillizos de 1,341 g vs 750 g (p < 0.0007), respectivamente. 

Conclusiones: el 26% de los embarazos múltiples tuvo una o más defunciones y 15% de los neonatos fallecieron (165/1,000 nacimientos). Los embarazos múltiples se complicaron con una o más defunciones en 20% de los trillizos, 54% de los cuatrillizos y 100% de los quintillizos. La tasa de mortalidad perinatal de los embarazos múltiples con 3 y 4 fetos fue de 131/1,000 N y 295/1,000 N, respectivamente.

Palabras clave: mortalidad perinatal, embarazos múltiples.

ABSTRACT

Background: The incidence of multiple pregnancies has increased over the last decade and hence the hospital stay and perinatal morbidity and mortality. 

Objective: to know the perinatal mortality rate of multiple pregnancies treated in a regional hospital. 

Material and Methods: Retrospective study conducted from the hospital records of deaths that occurred from January 2002 to December 2007 at the Hospital Regional de Especialidades No. 23 IMSS, Monterrey, Nuevo Leon, Mexico. 

Results: during the study period (six years) were 122,822 births and 95 were multiple pregnancies (0.77/1000 births): 81 (85%) of triplets, 11 (11%) of quadruplets, two of quintillizos and one sextillizos with a total of 303 newborns. 26% (25/95) of multiple pregnancies had one or more deaths. The perinatal mortality rate was 165/1000 births (50/303) compared with that of pregnancies with one fetus in the same period 14.5/1000 births (p <0.0001). 20.9% (17/81) of triplet pregnancies and 54.5% (6 / 11) of the four had one or more deaths (p <0.02), with a perinatal mortality rate of 131/1000 births (32/243) and 295/1000 births (13/44) (p <0.006), respectively. Only 2/10 (20%) of newborns in two pregnancies quintillizos died and 3 / 6 (50%) of a pregnancy sextillizos. There was no difference in the proportion of sexes, but in the average weight of newborns: the weight of the triplets was alive vs dead vs 1659 g 713 g (p <0.0001) and the quadruplets from 750 g vs 1341 g (p <0.0007), respectively. 

Conclusions: 26% of multiple pregnancies had one or more deaths and 15% of the neonates died (165/1000 births). Multiple pregnancies were complicated with one or more deaths at 20% of triplets, 54% of quadruplets and 100% of quintillizos. The perinatal mortality rate of pregnancies with multiple fetuses 3 and 4 was No. 131/1000 and No. 295/1000, respectively. 

Keywords: perinatal mortality, multiple pregnancies.

RÉSUMÉ

Contexte: l’incidence des grossesses multiples a augmenté au cours de la dernière décennie et, partant, le séjour à l’hôpital et de la morbidité et la mortalité périnatale. 

Objectif: connaître le taux de mortalité périnatale des grossesses multiples traités dans un hôpital régional. 

Matériel et méthodes: étude rétrospective de l’hôpital, les dossiers de décès survenus à partir de Janvier 2002 à Décembre 2007 à l’Hôpital régional de Especialidades n ° 23 IMSS, Monterrey, Nuevo Leon, au Mexique. 

Résultats: au cours de la période d’études (six ans), ont été 122.822 naissances et 95 étaient des grossesses multiples (0.77/1000 naissances): 81 (85%) des triplets, 11 (11%) des quadruplés, deux des quintillizos et un sextillizos avec un total de 303 nouveau-nés. 26% (25/95) des grossesses multiples avaient un ou plusieurs morts. Le taux de mortalité périnatale a été 165/1000 naissances (50/303) par rapport à celle de la grossesse avec un fœtus à la même période de 14.5/1000 naissances (p <0,0001). 20,9% (17/81) des grossesses et des triplés de 54,5% (6/11) des quatre a un ou plus de décès (p <0,02), avec un taux de mortalité périnatale de 131/1000 naissances (32/243) et 295/1000 naissances (13/44) (p <0,006), respectivement. Seuls 2 / 10 (20%) des nouveau-nés dans deux grossesses quintillizos morts et 3/6 (50%) d’une grossesse sextillizos. Il n’y a pas de différence dans la proportion des sexes, mais dans le poids moyen des nouveau-nés: le poids des triplets mort était vivant vs vs 1659 g 713 g (p <0,0001) et les quadruplets de 750 g vs 1341 g (p <0,0007), respectivement. 

Conclusions: 26% des grossesses multiples avaient un ou plusieurs morts et de 15% des nouveau-nés sont morts (165/1000 naissances). Les grossesses multiples ont été compliquées d’un ou de plusieurs décès dans 20% des triplés, quadruplés, 54% et de 100% de quintillizos. Le taux de mortalité périnatale des grossesses multiples fœtus 3 et 4 a été n ° 131/1000 et n ° 295/1000, respectivement. 

Mots-clés: mortalité périnatale, de grossesses multiples.

RESUMO

Antecedentes: a incidência de gravidez múltipla tem aumentado ao longo da última década e, consequentemente, a permanência hospitalar e morbidade e mortalidade perinatal. 

Objectivo: conhecer a taxa de mortalidade perinatal de gestações múltiplas tratados em um hospital regional. 

Material e Métodos: estudo retrospectivo realizado a partir de registros hospitalares de mortes que ocorreram a partir de janeiro 2002 a dezembro de 2007 no Hospital Regional de Especialidades n º 23 IMSS, Monterrey, Nuevo Leon, México. 

Resultados: durante o período do estudo (seis anos), foram 122.822 nascimentos e 95 foram múltiplas gestações (0.77/1000 nascimentos): 81 (85%) dos triplets, 11 (11%) do grupo de quatro gêmeos, de dois quintillizos e um sextillizos com um total de 303 recém-nascidos. 26% (25/95) de gestações múltiplas tinha uma ou mais mortes. A taxa de mortalidade perinatal foi 165/1000 nascimentos (50/303) em comparação com o da gravidez com um feto no final do mesmo período 14.5/1000 nascimentos (p <0,0001). 20,9% (17/81) da tercina gravidez e 54,5% (6/11) dos quatro tinham uma ou mais mortes (p <0,02), com uma taxa de mortalidade perinatal 131/1000 nascimentos (32/243) 295/1000 e nascimentos (13/44) (p <0,006), respectivamente. Somente 2 / 10 (20%) dos recém-nascidos em duas gestações quintillizos morreram e 3/6 (50%) de uma gravidez sextillizos. Não houve diferença na proporção de sexos, mas em que o peso médio dos recém-nascidos: o peso das tercinas morto estava vivo vs vs 1659 g 713 g (p <0,0001) e do grupo de quatro gêmeos de 750 g vs 1341 g (p <0,0007), respectivamente. 

Conclusões: 26% das gestações múltiplas tinham uma ou mais mortes e 15% dos neonatos morreram (165/1000 nascimentos). Múltiplas gestações foram complicadas com uma ou mais mortes em 20% dos triplets, 54% do grupo de quatro gêmeos e 100% de quintillizos. A taxa de mortalidade perinatal de gestações múltiplas fetos com 3 e 4 foi No. 131/1000 e n. º 295/1000, respectivamente. 

Palavras-chave: mortalidade perinatal, múltiplas gestações.