ABSTRACT
Background: Vaginitis is an inflammatory process in vaginal mucosa that affects millions of woman worldwide.
Objective: To evaluate prevalence perception and prescription preference among Latin-American gyneco-obstetricians in mixed vaginitis, and to identify attributes of various active principles.
Material and methods: multicentric and transversal study during January 2008. Close Up® was used to poll gyneco-obstetricians prescribing clyndamicin plus ketoconazole. 1,198 gyneco-obstetricians were selected to answer a poll (scales and measuring attributes) to identify differences among various therapeutic schemes to mixed vaginitis.
Results: 34% of gyneco-obstetricians consider that 30 to 50% of them patients had mixed vaginitis, 38% consider a 50 to 70% of its prevalence, and 20% a 70% or higher figure. In a bad to excellent scale, 97% had very good to excellent results with antimycotic and antibacterial mix, 73% had a bad to good result with antimycotics alone and 79% with antibacterial alone. Clyndamicin plus ketoconazole had a meaningful difference from mean results (standard), and from the second best mix (metronidazole plus nystatin), with a rapid itch healing, efficacy, and relapse decrease. Metronidazole plus nystatin had the highest score in tolerance and treatment period.
Conclusion: 90% of polled Latin-American obstetricians prescribe clyndamicin plus ketoconazole as the best available treatment to mixed vaginitis.
Key words: vaginitis, antibacterial, antimycotic.
RÉSUMÉ
Antécédents: la vaginite est un processus inflammatoire de la muqueuse vaginale, qui trouble des millions de femmes partout dans le monde.
Objectif: évaluer la perception de prévalence et préférences de prescription entre gynécologues latino-américains pour le traitement de la vaginite mixte, en plus d’identifier les attributs de différents principes actifs.
Matériel et méthodes: étude multicentrique et transversale pendant janvier 2008. On a employé l’outil de recherche Close Up® afin de réaliser une enquête entre gynécologues qui prescrivent clindamycine plus kétoconazole. On a choisi 1,198 gynécologues pour lesquels on a facilité un questionnaire structuré avec des questions (échelles et mesurage d’attributs) et façonné afin d’identifier les différences entre divers schémas thérapeutiques pour la vaginite mixte.
Résultats: 34% des médecins ont estimé que 30 à 50% de leurs patients a eu vaginite mixte; 38% a considéré 50 à 70% de prévalence de la complication et 20% a estimé des chiffres supérieures à 70%. Dans une échelle de mauvais à excellent, ils ont obtenu des résultats très bons à excellents avec la combinaison des antimycotiques plus antibactériens (97%), et de mauvais à bons avec des antimycotiques (73%) ou avec des antibactériens seulement (79%). La combinaison de clindamycine plus kétoconazole montre une grande distance en ce qui concerne la moyenne (standard) ainsi qu’avec le deuxième meilleur mélange (métronidazole plus nystatine), avec une disparition rapide du prurit, efficacité et diminution de la récidivité. Le métronidazole plus nystatine a eu le score le plus haut en tolérance et période de traitement.
Conclusion: ce travail signale que plus de 90% des médecins interviewés en Amérique Latine prescrivent clindamycine plus kétoconazole comme traitement d’élection pour la vaginite mixte.
Mots-clés: vaginite, antibactériens, antifongiques.
RESUMO
Antecedentes: A vaginites é um processo inflamatório da mucosa vaginal, que afeta a milhões de mulheres em todo o mundo.
Objetivo: Avaliar a percepção de prevalência e preferências de prescrição entre ginecologista latino-americanos para o tratamento da vaginites mista, além de identificar os atributos de diferentes princípios ativos.
Material e Métodos: Estudo multicêntrico e transversal durante janeiro de 2008. Foram utilizados a ferramenta de estudo Close Up® para realizar uma pesquisa entre ginecologista que prescrevem clindamicina e ketoconazol. Selecionaram 1.198 ginecologistas, o qual facilitou um questionário estruturado com perguntas (escalas e medição de atributos), e confeccionado para identificar as diferenças entre diversos esquemas terapêuticos para a vaginites mista.
Resultados: Em 34% dos médicos estimaram que 30 a 50% de suas pacientes tiveram vaginites mista, 38% dos médicos concluíram que 50 a 70% de prevalência da complicação e 20% dos médicos pensaram em números maiores que 70%. Em uma escala de mal a excelente, obtiveram resultados ótimos a excelentes com antimicóticos (73%) ou somente antibacterianos (79%). A combinação de clindamicina e ketoconazol mostra amplia distância com respeito ao promédio (estandar) e, também a segunda melhor combinação (metronidazol e nistatina) com rápido desaparecimento do prurido, eficácia e diminuição da reincidência. O metronidazol e nistatina tiveram a pontuação mais elevada em tolerância e período de tratamento.
Conclusão: Este trabalho indica que mais de 90% dos médicos entrevistados em latino-america prescrevem clindamicina mais ketoconazol, como tratamento de eleição para a vaginites mista.
Palavras-chave: Vaginites, antibacterianos, antifúngicos.
